domingo, 19 de junho de 2011

Meu Kindle (só um comentário)

É incontestável a minha falta de familiaridade com tecnologia, me sinto perdida diante de tantas opções virtuais que me são oferecidas no dia-a-dia.
Chego a me preocupar, e me vejo daqui a 30 anos, exatamente como meus avós que não conseguiam entender o "maravilhoso mundo do controle remoto".
Na ocasião, eu achava graça, pensava que isso, os fazia velhos, desengonçados e "não modernos", como eu, naquela época.
E não é que está certo o ditado que diz: "um dia é da caça, o outro é do caçador".
Não passados muitos anos, mas muitas novas tecnologias, estou eu me sentindo como os meus avós, anti-tecnológicos, enferrujados no passado.
O fato é que não tenho a menor afinidade com essas máquinas engenhosas, com as novas formas de entreterimentos que contém mais de dois botões. Sinto-me até um pouco ultrapassada, por não conseguir me inserir em conversas que tratam do assunto.

Mas, após uma longa reflexão entre eu e meu umbigo não virtual, cheguei a seguinte conclusão: não sei falar de tecnologia, não entendo e nem mesmo procuro me ambientar no assunto. Porém, eu sei falar de AMOR, de coisas de sentimentos e emoções, onde inclusive postei aqui mesmo.
E o que acontece é que para mim, isso é muito mais complexo, muito mais artesanal e interessante, e no entanto, eu consigo (pelo menos acho que consigo).

Deixarei isto de lado, pelo menos por um tempo, até que eu me acerte com este computador apoiado em meu colo.

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