domingo, 12 de junho de 2011

Só mais um dia comum.

Meu teclado está sujo, sujo demais, não sei que dia vou limpar
mas um dia eu limpo.
Procurei por coisa que perdi recentemente, não encontrei. Quando eu não quiser encontrar elas aparecerão.
Eu sei, estou adiantada, mas prefiro assim do que atrasada.
Marquei salão pra Julho, fiquei com medo de não conseguir horário,
agora estou com medo de que elas esqueçam de meu horário, tamanha a antecedência...
A casa também precisa de uma faxina, projeto para o final de semana (de novo).
Gosto de limpar livros, mas precisa-se de tempo, e um bom samba na vitrola.
Já estou planejando tudo, antes que eu me esqueça, pois inevitavelmete eu ei de esquecer.
Enquanto isso, teço um novo poema, pra repousar minhas aflições intuitivas.
Tomei banho pra desanuviar,
e funcionou.
Esse ano, eu quero muito conquistar algumas coisas e quem sabe fazer uma viagem. Minha veia nômade não me engana, e sempre me diz, vai e fica mais um pouco.
Mas sempre retorno de onde vim sentindo que algo meu ficou lá.
Hoje o que ficou tem me feito um pouco de falta,
ou talvez seja o contrário, tudo o que veio comigo é que quer retornar.
Mas no fundo, nada disso importa muito, só um pouco. Porque hoje, é só mais um dia comum.

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