E ela não sabia exatamente o que queria ser, mas sabia exatemente com quem queria ser.
Resolveu esquecer o passado. Não mais revirar as cartas escritas a próprio punho.
Resolveu aceitar que existe o antes.
Não quis mais usar a fantasia para decifrar-lhe. Cortou-lhe o coração.
Entendia enfim que as escolhas já tinham sido feitas e que o acaso é sábio.
Tomava café e voltava para a cama, na ânsia de enfim ter sono.
Amanhecia a tardinha e seu ventre feminino chorava cores.
Queria esquecer aquilo que nunca esteve em sua memória, sabia do perigo e retraía-se.
Dormia finalmente em paz.
domingo, 9 de janeiro de 2011
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