sou do tipo que corta os pulsos para alimentar o outro
sem que o outro, vampiro, peça;
adivinho a fome do outro
sobrevenho-me ao outro
e ao outro me entrego
procurando fusão
como olhos líquidos na chuva.
não há modos de
encontrar a paz
sem carregar as cicatrizes dos cortes.
domingo, 3 de abril de 2011
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