sábado, 23 de abril de 2011

De onde?

Olha, sabe de uma coisa!?
Toda vez que sinto meu coração abertar é pra cá que eu corro.
E eu nem sempre sei (pelo menos acho que não sei), porque meu coração aberta.
É um dorzinha lá longe, que muitas vezes mistura angústia, medo, incompreensão, ansiedade e quem sabe até curiosidade.

Há quem cante para os espantos afastar,
Há quem dance, dance loucamente,
Há quem através dos traços da pintura encontre belezas sobrenaturais,
E há eu,
Que sem mesmo ter uma doutrina, um método, uma forma, uma estrutura, escreve...
De súbito
De raiva
De peito aberto
De supetão
De amor
De manhã
De um jeito que ninguém entende.

Mas assim, mesmo sem objetivo, me permito, me crio, me acho e me desfaço.
No meu campo imaginário, na minha folha em branco.

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