É, tenho em mim um sentimento estranho e abstrato que as vezes é difícil de manter contato.
É como uma voz calada que soa a mais absoluta estranheza de sentimento. Contudo, essa voz que grita mudamente, me cria uma sensação de desamparo, pois afinal, a vida inconsciente é que é o verdadeiro elo do eu e do mim.
Ser é uma criação...
Eu me crio a cada dia, e sou aquilo que sei que sou e aquilo que sei que me crio, e me renovo a cada manhã.
É uma angústia louca, que dá medo e aflição, é um mistério tão insinuante, que se fosse riacho eu beberia, e beberia de boca fechada, pra sentir tocar nos lábios a água fria.
Permito-me pois, entrar em contato com todas as minhas verdades, até as verdades malditas, as verdades inventadas. Me entrego ao risco de viver. Vivo ou sinto que vivo? Sinto, vivo...
E ao me encontrar comigo mesma, percebo que sou tão eu como a 27 anos atrás, ou pelo menos, sou eu desde que me descobri, como corpo e alma pensante.
Venho me encontrando, aceitando as tramoias que faço a mim mesma, reconhecendo as minhas próprias armadilhas, e ainda assim sendo vítima delas próprias. Dialogando com meu inconsciente, tentando dar vida as minhas ilusões, abrindo espaço pra sonnhar, fantasiando menos e imaginando mais. Sonhar sem medo? Talvez cedo para uma resposta afirmativa, mais tarde demais pra voltar atrás. E digo sim ao novo caminho que me abraça quando abro os olhos quando acordo. E a leve sensação de olhos cerrados, faz com que eu me apaixone cada vez mais pelo sentido de estar.
Essa é minha trama, uma encruzilhada do meu sentimento de pessoa no mundo com uma avenida cheia de emoções infinitas e cristalinas.
Eu sou!
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